Ontem, em um clima bem descontraido depois do almoço, eu e meus amigos, assim sem mais, resolvemos ir ao shopping ver um filme. Vicente com uma Bravo! na mão, com o Woody Allen na capa... E não é que tinha um filme dele em cartaz!
E são esses mesmos ímpetos impulsivos que levam pessoas ao cinema em plena segunda - feira que movem as personagens principais de Vicky Cristina Barcelona. Um filme que não se deve deixar de assistir por uma serie de razões.
A primeira, e o que nos levou a assistir, é ser um filme do Woody. Não vou dizer que sou uma fã do trabalho dele, pois se dissesse estaria sendo leviana, porém também não digo que não gosto e afirmo que ele se sai muito bem no estilo que criou.
A segunda é que o filme se passa em Barcelona, o que me chamou atenção pois geralmente os filmes dele se passam na atmosfera novaiorquina (se bem que as personagens do titulo são de Nova Iorque). Essa locação empresta cores quentes as cenas, você sente um certo calor. Uma bela fotografia.
A terceira, mas que pode muito bem ser primeira para muitos, são os atores em performances otimas. A Scarlett Johansson continua linda, Rebeca Hall incorpora muito bem os conflitos da sua personagem, mas para mim os melhores são Javier Barden, que encarna tão bem seu papel a ponto de acharmos sexy o seu nariz esdrúxulo, e Penélope Cruz como uma hilaria e psicotica ex-esposa.
Mas o que realmente me chamou atenção durante todo o filme foi a relação tecida entre as personagens Cristina, Juan Antonio, Vicky e Maria Helena, e o que estas visualizam do amor. Fica claro que as visões são distintas, mas no fundo todos estão procurando uma coisa só: o sal do amor.
Essa foi uma expressão utilizada por Juan Antonio para explicar o porque do seu casamento com Maria Helena não ter dado certo. Eles, se amavam, na verdade ainda se amam e são significativos na vida um do outro, mas faltava algo na dosagem da vida a dois para a relação ir bem. O que segundo Maria Helena tornava o amor dos dois algo romântico, e por isso impossível de dar certo.
Vicky e Cristina também procuram este sal. A primeira achava que era feliz com o noivo , até conhecer Juan Antonio e ficar balançada e por em xeque o seu futuro até então certo. E Cristina só sabe o que não quer, um homem fabricado em série, nem uma vida pacata, epor isso se joga nos braços de Juan, e por consequência no de sua ex-esposa.
Este filme procura mostra que no fim de tudo só queremos realmente momentos bons, aproveitar a vida e buscar no amor a sua dosagem mais gostosa, aquilo que nos dá mais prazer, a pessoa que nos dá mais êxtase. O que pode ser uma verdade, ou não. Só depende da quantidade de tempero que colocamos.
E são esses mesmos ímpetos impulsivos que levam pessoas ao cinema em plena segunda - feira que movem as personagens principais de Vicky Cristina Barcelona. Um filme que não se deve deixar de assistir por uma serie de razões.
A primeira, e o que nos levou a assistir, é ser um filme do Woody. Não vou dizer que sou uma fã do trabalho dele, pois se dissesse estaria sendo leviana, porém também não digo que não gosto e afirmo que ele se sai muito bem no estilo que criou.
A segunda é que o filme se passa em Barcelona, o que me chamou atenção pois geralmente os filmes dele se passam na atmosfera novaiorquina (se bem que as personagens do titulo são de Nova Iorque). Essa locação empresta cores quentes as cenas, você sente um certo calor. Uma bela fotografia.
A terceira, mas que pode muito bem ser primeira para muitos, são os atores em performances otimas. A Scarlett Johansson continua linda, Rebeca Hall incorpora muito bem os conflitos da sua personagem, mas para mim os melhores são Javier Barden, que encarna tão bem seu papel a ponto de acharmos sexy o seu nariz esdrúxulo, e Penélope Cruz como uma hilaria e psicotica ex-esposa.
Mas o que realmente me chamou atenção durante todo o filme foi a relação tecida entre as personagens Cristina, Juan Antonio, Vicky e Maria Helena, e o que estas visualizam do amor. Fica claro que as visões são distintas, mas no fundo todos estão procurando uma coisa só: o sal do amor.
Essa foi uma expressão utilizada por Juan Antonio para explicar o porque do seu casamento com Maria Helena não ter dado certo. Eles, se amavam, na verdade ainda se amam e são significativos na vida um do outro, mas faltava algo na dosagem da vida a dois para a relação ir bem. O que segundo Maria Helena tornava o amor dos dois algo romântico, e por isso impossível de dar certo.
Vicky e Cristina também procuram este sal. A primeira achava que era feliz com o noivo , até conhecer Juan Antonio e ficar balançada e por em xeque o seu futuro até então certo. E Cristina só sabe o que não quer, um homem fabricado em série, nem uma vida pacata, epor isso se joga nos braços de Juan, e por consequência no de sua ex-esposa.
Este filme procura mostra que no fim de tudo só queremos realmente momentos bons, aproveitar a vida e buscar no amor a sua dosagem mais gostosa, aquilo que nos dá mais prazer, a pessoa que nos dá mais êxtase. O que pode ser uma verdade, ou não. Só depende da quantidade de tempero que colocamos.
2 comentários:
Tô doido pra ver esse filme! Não sabia que já tinha estreado aqui, estou até um pouco surpreso Oo'
...e poucas mãos são habilidosas pra acertar no tempero...
Estou louca pra assistir. Pena que não está em cartaz em minha cidade ainda...
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